Na
noite
da
última
quarta-feira
(14)
os
alunos
da
Universidade
Nove
de
Julho,
situada
no
Bairro
da
Barra
Funda,
em
São
Paulo,
passaram
por
momentos
de
pânico
e
aflição.
Tudo
começou
por
volta
das
20h40,
quando
uma
discussão
entre
dois
comerciantes
locais
começou.
Segundo
testemunhas
que
estavam
no
local,
um
homem
descontrolado
por
ter
perdido
seu
ponto
de
venda
em
frente
à
Instituição
de
Ensino,
jurou
que
voltaria
para
se
vingar
do
concorrente
que
havia
ocupado
seu
local.
E
então,
por
volta
das
21h00,
muitos
disparos
foram
ouvidos
pelos
estudantes
que
se
aglomeravam
na
entrada
da
Universidade
durante
o
intervalo.
O
pânico
tomou
conta
da
multidão
que
rapidamente
adentrou no
prédio
da
Uninove.
Algumas
pessoas
passaram
mal,
outras
foram
pisoteadas
e
tiveram
seus
pertences
perdidos
em
meio a confusão.
O
comerciante
alvejado
pelos
cinco
disparos
à
queima
roupa
foi
socorrido
pelo
resgate
e
levado
ao
pronto
socorro
da
Barra
Funda,
porém
não
resistiu
aos
ferimentos
e
morreu.
Já
o
acusado
de
disparar
contra
o
ambulante
fugiu
logo
após
de
cometer
o
crime.
Nossa
situação
de
cada
dia:
Não
é
de
agora
que
os
estudantes
da
Barra
Funda
se
mostram
preocupados
com
a
onda
de
violência
que
atinge
a
redondeza.
No
fim
do
ano
de
2011
um
aluno
da
Universidade
Nove
de
Julho
atropelou
diversas
pessoas,
depois
de
se
embriagar
e
tomar
posse
do
veículo
que
só
parou
após
se
chocar
contra
um
poste
de
uma
agência
bancária,
na
Avenida
Francisco
Matarazzo.
Eu,
assim
como
todos
os
outros
estudantes,
não
suportamos
mais
tamanha
irresponsabilidade
por
parte
das
autoridades
fracassadas.
Na
última
quarta-feira
(14)
um
ambulante
foi
destacado
como
a
nova
vítima
da
brutalidade
e
da
falta
de
senso
de
um
cidadão
descontrolado,
assassino
e
que
certamente
permanecerá
impune.
Até
quando
teremos
que
nos
armar
psicologicamente
para
entender
e
agüentar
tamanha
crueldade?
Quantas
outras
vítimas
serão
necessárias
haver
para
que
o
olho
clínico
da
lei
– se
é
que
existe
– funcione
por
pelo
menos
uma
vez?
São
perguntas
que
certamente
não
serão
respondidas.
A
única
coisa
que
podemos
fazer
é
parar
para
continuar
assistindo
o
“espetáculo”
da
desumanidade
diária.
Estamos
fartos
de
injustiças,
de
promessas
que
não
se
cumprem
e
de
indivíduos
que
por
um
pedaço
de
chão
destroem
toda
uma
vida,
além
de
colocar
outras
tantas
expostas
ao
mesmo
risco.
Acorda
Brasil!
Matéria idealizada por Guilherme Faquini
[Desconect@do...]
CARACA, VELHO, como você evoluiu!
ResponderExcluirQuem te viu, quem te vê. Ótimo texto. Eu mudaria algumas coisas porque sou chatinho e porque o Jornalismo é chatinho, mas seu jeito de escrever melhorou assustadoramente rápido. Seu posicionamento indignado no final foi bem estilão Datena, rsrs... Keep writing, Faquini, chegaremos lá. Eu na Abril e você no lugar do Datena. IBAGENS NA TELA, CLOSE NO CALHORDA! Rsrs...
Um abraço.
Ótimo texto.
ResponderExcluirApenas corrigiria a frase "O pânico tomou conta da multidão que rapidamente adentravam..." para "... que rapidamente adentrou..."; pois o sujeito pede um verbo no singular.
Além de "... em meio à confusão" não possuir crase.
E evitaria algumas frases redundantes, que são aceitáveis, porém desnecessárias.
Ah, e algumas palavras você pode iniciar com letras minúsculas.
Não estou querendo ser chato, apenas alertando-o.
Excelente crônica.