Quebre as correntes!



Às vezes não damos conta das correntes que prendem nossa alma,
queremos apenas nos libertar e se desprender, mas não lutamos para isso.
Não damos conta do quão belo é o céu, da perfeição das ondas do mar,
do balé dos pássaros livres na imensidão azul,
ou simplesmente da chuva fina e delicada que devagar toca as pétalas de uma flor.

Queremos apenas o agora, mas nos esquecemos do futuro.
Vivemos intensamente o momento, mas deixamos de escrever nossa história.
E aí, o tempo vai passando e você continua preso nas correntes indestrutíveis.
Quando se dá conta, não há mais o que fazer.

O céu já não está mais azul, os pássaros se foram e o oceano se tornou violento.
A vida passou, tudo mudou, e você continua preso nas correntes transparentes
que te prende, que te tortura e que faz com que seu livro jamais possa ganhar uma linda história, já que o autor sempre esteve trancafiado num cárcere predominante chamado ego.



By: Guilherme Faquini

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