Gina Indelicada: Perfil de humor vira fenômeno no Facebook

Gina Indelicada ultrapassa a marca de 1 milhão de curtições

Você com certeza já ouviu falar da tal Gina Indelicada, não é mesmo? A personagem que estampa a caixa da marca de palitos mais famosa do Brasil, tornou-se fenômeno nas redes sociais depois que um estudante de publicidade resolveu dar vida à moça que desde a década de 70 permanecia calada, encarada apenas como uma mera ilustração.

O perfil no Facebook, denominado Gina Indelicada, já ultrapassou a marca de um milhão e meio de curtições em apenas dez dias de existência. Na página, Gina responde de maneira sarcástica as perguntas feitas pelos próprios internautas. E o sucesso repentino tomou proporções nunca imaginadas, rompendo a barreira entre internet e realidade. 

Em entrevista à Revista Veja, Ricck Lopes - criador da página-, afirma que a ideia de criar um perfil de humor era um desejo antigo. Ele chegou a pensar em colocar sua mãe como personagem principal, mas a popularização se tornaria mais difícil. Foi então que durante um jantar na república, onde vive com alguns amigos, em São Paulo, a caixa de palitos serviu de inspiração para que o plano saísse do papel.

E ao questionado sobre o investimento aplicado, o jovem é incisivo e garante que não depositou nenhum centavo em sua criação. "A divulgação só foi feita pelo Facebook. Não investi nenhum centavo."

Ricck tem apenas 19 anos, é mineiro, vive na capital paulista em prol dos estudos e mesmo depois da explosão na Web, preferiu manter sua identidade preservada até que sua estratégia de marketing estivesse concluída. "Eu não sou a Gina. Não queria ficar associado à página. Recebi convites para tocar na "balada" em que eu seria Dj Gina. Esse não sou eu. Por causa disso, preferi que as pessoas gostassem do projeto sem ter uma identificação com a minha imagem. Agora, as pessoas já gostam do projeto e eu posso me identificar."

O exemplo de persistência parece ter dado certo e Gina é, sem dúvidas, o top do mais popular na rede de computadores. Resta saber por quanto tempo a ideia do estudante conseguirá se sustentar em um mundo onde tudo se torna obsoleto em questão de segundos, o mundo da internet. 

Por Guilherme Faquini

Créditos: Revista Veja