As nuvens desenhavam o infinito,
e os últimos raios de sol a eternidade. O mar era como nosso sentimento: às vezes calmo, às vezes furioso, porém inestimável.
Não havia nada que pudesse arrancar de
mim as raízes que a vida cuidou de plantar, não havia como apagar o que juntos
desenhamos em um papel valioso, real e intransferível. Desenho este cujo amor é o seu nome.
Lembraria sempre do seu olhar
doce, das suas palavras confortantes e do amigo que, mesmo sendo além, era meu
melhor amigo. Gargalhei sozinho ao lembrar das brigas bobas, dos beliscões
distraídos e dos filminhos no sofá. Você era meu valor, minha coragem
de seguir em frente e de não desistir. E eu queria que estivesse ali comigo
naquele momento, embora o mar fosse minha única companhia. Meu coração sorria com a paz da praia deserta.
E, mesmo não sendo muito, queria
olhar em seus olhos e te agradecer por tudo que me proporcionara, agradecer pelo
amor, pelas verdades nunca ouvidas antes de ti, pelos carinhos nunca sentidos e
pelas provas de que nossas vidas são uma única, assim como nossas almas que
nasceram impossibilitadas de se quer um dia seguirem separadas.
Eu era feliz e descobrira ali,
sentado, quieto, apenas observando o namoro do céu e do mar que, mesmo nunca
terem se tocado, se amavam, sem completavam e se faziam únicos. Obrigado, vida! Obrigado, mais inúmeras
vezes! – Gritei.
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