Lei da Sacola Plástica proíbe uso |
Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas plásticas eram sinônimo de sofisticação por parte das redes de supermercados e das donas-de-casa, que adoraram a nova alternativa de acomodarem suas compras. Hoje, depois de tantos anos presentes no cotidiano da sociedade moderna, as sacolas de plástico passaram a ser encaradas como verdadeiras vilãs ambientais - é o que diz o governo.
Tudo começou com uma lei ambiental que apoiava a exclusão completa das sacolas plásticas, aquelas oferecidas em mercados de todo o mundo.
Os olhares em meio ao comentário de abolição era de estranheza por parte da sociedade brasileira. Como levariam suas compras se não houvesse mais sacolas?
O rumor se tornou fato e as sacolas foram abolidas de vez. Com isso, muito se espiculou sobre o uso das sacolas biodegradáveis, produzidas com um material diferenciado, que consequentemente se decompõe com agilidade na natureza. Porém, sabemos piamente que no Brasil as leis dificilmente funcionam e os planejamentos são feitos sem antes mesmo houver um estudo minucioso do impacto que tal decisão causará. Depois que as vilãzinhas foram excluídas da sociedade, os supermercados passaram a cobrar aqueles que quisessem levar suas compras em sacolas plásticas, que em alguns lugares chegam a custarR$ 0,50 a unidade. É claro que ninguém aceitou! - Se o projeto é de exclusão, não deveriam ser cobradas. Não é assim que o sistema funciona?
A brincadeira de vender sacolinhas virou febre por parte dos lojistas que usaram e abusaram do cidadão, que além de comprarem em seu estabelecimento era também obrigado a pagar por uma sacola, caso quisesse transportar seus produtos com o mínimo de dignidade.
Mas a pergunta que fica é a seguinte: " Como abolir o uso das sacolas plásticas, sendo que o Brasil, além de não tratar parte do lixo despejado em aterros de todo o país, também não possui um programa eficaz para a decomposição correta das tais sacolinhas?.
É! Salvar o meio ambiente é não é fácil, muito menos em um país onde tudo funciona errado, onde o sistema entra em pani diariamente e onde o dinheiro sujo sempre fala mais alto. Se isso é correto? Ainda não sabemos. Se o meio ambiente será salvo com essa radicalização? É óbvio que não. Se as sacolas plásticas deixarão de ser despejadas em aterros alheios? Melhor nem comentar. Afinal, essa é mais uma jogada de mestre dos nossos queridos governantes, dos nossos queridos representantes movidos pelo cifrão e não pela causa ambiental.
[Desconect@do...]
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